Cedo acordar,
pegar ônibus lotado
para na faculdade chegar.
Tic tac, tic tac...
Na sala de aula,
personalidades ocultas.
Algum proveito?
Nenhum.
Tic tac, tic tac...
Olhares, bocas e narizes.
Tortos.
Sorrisos?
Tortos.
Lá vem o tal ônibus novamente.
Vontade de chegar, de repente,
em algum lugar.
Tic tac, tic tac...
Caminhar em busca de descanso.
Minh'alma necessita...
Carros, pessoas, pra lá e pra cá.
Quase chegando...
Vai entrando pela portaria.
Um senhor de bengala, simpático,
abaixa a cabeça, sorri e abre o portão.
Abaixei a cabeça e sorri.
Sorri pois esse tal tic tac,
de forma alguma,
foi em vão.
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