terça-feira, 26 de abril de 2011

Até chegar num ponto onde o "in" perde seu lugar na "diferença"
por lidar bem (ou mal) com toda disgracença.
Sendo assim, cê me dá licença?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Suado e cansado como um surdo que toca o maracatu ladeira abaixo,
meu eu agora pede passagem para renovar suas alegrias e seguir viagem,
no exaustivo frenesi encontrado no frevo, e na simplicidade do pequeno trevo.

domingo, 24 de abril de 2011

Porque por mais que tente, mais o avesso me puxa.
E algumas vezes é como se fizesse do meu coração,
um coador velho de café, pelo tempo que continua a passar,
encardido das marcas, torcido e exprimido,
na tentativa de filtrar o que é bom.
Mas o avesso insiste comigo.
Porque por mais que eu saiba o que é bom,
tal me parece ruim.
E vice-versa.
No chorar, no sorrir, no amar e no sofrer;
Assim vou (sobre)vivendo, em minhas duplicidades de eus.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Amor é sinônimo de dor.
Por sentir alegria profundamente.
De beijo ardente.
De abraço quente.
Arrepio frio; calor.


"Vá lembrar a tardinha
Quando nos conhecemos Zé
Havia uma beleza ali
Ou era criatividade minha

Quando andava pela rua
Cor de sol
Amarelo ouro
Me fitava e eu me avermelhando
Som de jardim de sonho
Zé era seis da tarde
Dia e escuridão
Tinha tom, sino e alarme
Roubando o meu coração"


sábado, 9 de abril de 2011

Era como se estivesse dentro de uma bolha de sabão,
respirando as últimas moléculas de ar ainda existentes.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Seu reflexo era semelhante a um fantasma.
E com tantas (des)ilusões sentidas,
metades se recompõem como uma ilíada, antes repartidas,
formando uma mosaico desconjuntado de uma única (vida).

Do artista

Artista não é aquela pessoa que toca bem o violão, que mescla as cores numa tela ou que consegue varias rimas, mas sim aquele que sente a música enquanto toca, que transcende quando pinta e sente dor enquanto escreve.