segunda-feira, 11 de julho de 2011

Se o acaso realmente existe meu caro, é ele o meu amigo.

Não precisou muito. Rabeca, sanfona, zabumba, triângulo, pandeiro, ganzá. Comercializados em lojas de instrumentos musicais, qualquer pessoa pode adquirir. Mas...não é qualquer pessoa que
consegue realmente "tocá-los".
Eram esses os intrumentos de ontem, que faziam a festa e transmitia alegria. E sem ensaio! A energia era grande, ali. Bastavam olhares sinceros e tudo acontecia. A fogueira aquecia enquanto uns tocavam, outros dançavam e alguns apenas observavam...
Eu não conseguia pensar em nada. E nem queria...Misturança de sentimentos me tirando o fôlego, até não mais aguentar, transparecendo tudo através de sorrisos infinitos e algumas pequenas gotas de lágrimas.
Tudo estava muito bom. Eu havia me afastado um pouco, havia entrado dentro da casa. Mas não fiquei muito tempo longe. Logo a sanfona me chamou, tocando La Valse d'Amelie. Foi o momento mais feliz da minha vida.
São tempos difíceis para os sonhadores? É...pode até ser. Mas nada pode roubar minha essência. Ainda mais quando o sonho que eu sonhava acordada todos as noites deitada na cama antes de dormir, estava acontecendo ali, pra mim.
Não há por que reclamar. Vamos sonhar, que o relógio segue seu curso e a música continua.

Je suis Amelie Poulain.


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