terça-feira, 25 de outubro de 2011

É tudo que digo ser eu, porque és a parte inteira.
Não é um amor, mas sim todos que me forem possíveis,
cada qual intenso a sua maneira.
Sorrir, chorar, sofrer, amar.
Sonhar, dor, enlouquecer, amor.
Que me faz dançar a valsa do mar sem sair do lugar.
Que no escuro, torna mais saboroso o gosto das pétalas brancas,
tão sensíveis quanto o canto do sabiá.
Passo vergonha, me pego sonhando, acordo assustada
e, ah...
Sou bailarina, atriz de cinema, personagem principal de histórias inventadas,
amante de poesia, que brinca alegre com rimas pobres,
versos sem lógica, estrofes desorganizadas e mal contadas.
Dois em um, pulso forte dentro de mim.
Me, la musique.


(da necessidade de parar de viajar no nada com nada e voltar ao trabalho que deve ser entregue amanhã...)

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