terça-feira, 15 de novembro de 2011

Alguns cheiros me lembram alguéns,
alguéns me lembram cheiros,
músicas me lembram lugares,
lugares me lembram momentos,
momentos me lembram alguéns.

Ecos pairam, amores ficam, dengos passam e lá permanecem.
Lá. No passadofuturopresente.
Lá. Porque foi lá que foi. Lá que amou, ficou, viveu, foi esquecido. Será?

E talvez por assim ser, posso dizer que hoje,
às quatro horas da manhã e alguns minutos do dia quinze de novembro de dois mil e onze,
chuva serena,
meu ano novo se inicia,
recheado de alguéns, cheiros, lugares, momentos, dengos e alguéns.

Nenhum comentário: